segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Moda no ano 70







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Moda no ano 70

A moda, no entanto, havia se diversificado muito. Uma série de opções de estilos foram se tornando referências de moda, porém, sempre prevalecendo o aspecto de jovialidade com características de praticidade e conforto.As roupas esportivas estiveram também muito em voga no decorrer da década, principalmente na segunda metade. O training, para praticar o cooper (tipo de corrida) era o que havia de novidade como conjunto de calça comprida e agasalho em malha ou moleton.Contudo, o que foi muito usado mesmo foram as calças compridas jeans que variavam desde bocas-de-sino no início do decênio, passando por cortes mais tradicionais e chegando no final da mesma década ao corte baggy e ao semi-baggy.

A crise de petróleo influenciou muito,pois trouxe vários danos.Então, criou-se na França um comitê de estilo para direcionar as propostas de moda onde todos trabalhariam com referências semelhantes em suas coleções têxteis, estabelecidas pelos seus membros, para que houvesse um caminho mais certo e seguro a ser seguido. Foi assim criada em meados dos anos 70 uma feira de moda têxtil a ser exibida em Paris com o nome de Première Vision (Primeira Visão), na qual os industriais têxteis exporiam seus lançamentos. Ainda hoje, a Première Vision é a principal feira de lançamentos de moda do mundo, acontecendo duas vezes no ano, nos meses de março e outubro para os lançamentos das propostas de primavera-verão e outono-inverno respectivamente.

O movimento negro, muito atuante nos anos 70, especialmente nos Estados Unidos se fez presente em ideologia como, por exemplo, a onda "Black is Beautiful", privilegiando as raízes afros, a cultura caribenha e também o ritmo "soul".
Porém, também em meados desses mesmos anos 70, surgiu em Londres, por volta de 74/75 um movimento de jovens estudantes desempregados com o lema "No Future" (Nenhum Futuro) no qual queriam agredir e denunciar a sociedade da época através do seu visual totalmente inusitado e transgressor. Foram os "punks". O look adotado por eles foi o das roupas rasgadas, jaquetas de couro preto, botas surradas e muito detalhe de material metálico como rebites, tachas e correntes, além dos excessivos brincos e alfinetes que rasgavam-lhes a carne. Costumavam se reunir no final da Kings Road onde Vivienne Westwood e o seu então marido Malcon McLaren (líder do grupo "Sex Pistols") tinham uma butique chamada "Sex", na qual vendiam roupas de couro, borracha etc., numa nítida tendência sado-masoquista. 
Como vimos, a moda dos anos 70 foi muito variada, havendo diversas opções de estilo. As saias variavam da longa à curta; os cabelos dos penteados aos intencionalmente despenteados; os jeans se manifestaram através de grandes variações de formas e a ordem geral foi a jovialidade na moda.

Moda no ano 60

A década de 60 caminhou pela linha do elegante. Nesse período, foram desenvolvidos os modelos scarpin (sapato feminino), os vestidos em forma de tubo e cortes de cabelo diferenciados. Na moda masculina, a informalidade começava a operar na substituição dos ternos bem cortados pelas calças jeans e camisetas. Os topetes também ficaram famosos nesse período.O uso dos produtos de beleza, no rosto, era notório. A maquiagem se transformou em tendência e fez parte do cotidiano dos jovens. Eles preenchiam com cores brandas, claras, e munidos de muita praticidade. Outra sensação do momento eram as perucas. Talvez tenha sido o período em que mais se vendeu essa mercadoria. Elas vinham em diversos modelos e cores, sem contar que o custo era menor.

Os tecidos de algodão com estampas florais, a coloração bem viva, presentes o azul, amarelo, verde, rosa e outras cores. As calças boca de sino se encontravam no auge. Carmen Miranda inovou com o uso dos turbantes e ornamentos que usava em seus vários shows.As roupas no estilo indiano começavam a entrar no mercado.

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Pequena curiosidade

Em meados da década de 40, em 26 de julho de 1946, o biquíni apareceu no corpo da stripper Micheline Bernardini, a única que teve coragem de expor o corpo no cinema. Na década de 50, Brigitte Bardot usou um modelo, em seu belo corpo, quando gravava o filme “E Deus criou a mulher”, em 1956. Os biquínis causaram um grande impacto na sociedade e foi comparado ao efeito da bomba atômica.



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Moda nos anos 20 e 30

A década de 20, na moda, foi um período de mudanças significativas.Antes, quadris e seios se destacavam. No século XX, esses elementos se renovaram.Os velhos vestidos longos e românticos sofreram alguns cortes. Eles tapavam o corpo quase na totalidade. O formato mudou completamente: o que apresentava o desenho de uma flor invertida, agora, toma proporções novas: a forma tubular, os braços e costas sem pano. Os tornozelos estavam à mostra, pois as saias eram mais curtas – até o meio da canela. A maquiagem se sobressaiu nessa época. As mulheres utilizavam batons, lápis nos olhos, tiravam sobrancelhas e abusavam dos produtos que deixavam a face embranquecida.

 A década de 20 ficou marcado como os anos dourados da moda.A moda foi divulgada a partir dos filmes. Os norte-americanos usaram bastante o poder de sedução e a capacidade de beleza contidas nelas, nas superproduções cinematográficas. Com isso, revelaram-se grandes estilistas que expunham suas artes nos corpos dos grandes artistas da época.

A década de 30,governos aplicavam a política conservadora e autoritária: a moda voltou aos vestidos longos e “comportados”. Pano até os joelhos, sapatos fechados. Um baque. Depois dos anos 20, a liberdade do mundo das tendências diminuiu. As mulheres perderam os vestidos decotados enquanto se aproximava a Segunda Guerra (1939 – 1945).


As cores, nessa época, se tornaram tonalidades mortas. A presença do verde musgo, o amarelo escuro (cor de fotos antigas), bege. Elas eram usadas por causa do forte militarismo que tomava conta do poder. A pluralidade da década de 20 se perdeu no conservadorismo. Causou na população imenso choque cultural, pois de repente o colorido se padronizou e reduziu a poucas matizes (conjunto de cores).
Quem trouxe de volta a alegria das cores foi a pequena notável, Carmen Miranda. Ela utilizava saltos do estilo plataforma, roupas coloridas e peças bastante ousadas. Serviu de influência para várias mulheres. Os sapatos que Carmen usou se tornaram moda e, hoje, faz parte do manequim do público feminino. 

domingo, 27 de novembro de 2016

Moda no século XIX E XX


No século XIX,a moda incluiu mais itens no vestuário, como também perdeu outros. O público feminino adquiriu novas peças de roupas, em compensação, deixaram de fazer parte os espartilhos, as grades dos vestidos e incorporam as mangas bufantes. A silhueta da mulher, nas roupas foi afunilando. As roupas se tornaram românticas e práticas.Destaque na indumentária das moças eram aquelas grandes armações usadas por baixo da saia: a crinolina. A moda, que iniciou em 1857, com a crina de cavalo e, em 1864, se transformou em tendência nas várias partes do mundo, principalmente nas colônias europeias.Eram feitas a partir de grandes armações de ferro, que contornavam a cintura feminina, proporcionando as saias redondas.


No século XX,foi um tempo de luxo, de sofisticação, onde todos demonstrava uma imensa alegria de viver.Os papeis do Homem e da Mulher alteraram-se assim como as suas funções no dia a dia, devido à constante ausência da figura masculina, que se encontrava no campo de batalha, a mulher teve que assumir assim um papel mais activo na sociedade e ocupar-se dos sectores que anteriormente era maioritariamente dos homens, assim como a área da saúde, dos transportes, da agricultura, da industria, etc. 


Podemos concluir esta época de algumas mudanças dizendo que os interesses gerais da moda foram alterados, começando a surgir um estilo mais andrógeno, isto é,  uma mistura de características femininas e masculinas em uma única peça, o que reflecte as mudanças no papel da mulher na sociedade, nos seus hábitos e na sua consequente emancipação.

No que toca à moda masculina, esta permaneceu a mesma neste momento, centrada em aspectos mais simples e práticos que caracterizam as roupas típicas do homem, onde a uniformidade é notória, sendo que todos vestiam calça comprida, um casaco parecido com um blazer, colete e gravata, completando assim o ar profissional, simples mas pratico de todos os homens da época.

Os tons predominantes nas roupas da época continuavam a ser maioritariamente escuros, com especial preferência pelo preto, no entanto verificou-se uma mudança acentuada no que se refere às formas das peças de vestuário em si. 

Foi também nesta época que um grande nome da moda Gabrielle Coco Channel se começou a evidenciar através nomeadamente das suas inovações no campo do vestuário. Em 1916 a estilista apresentou ao mundo os tailleurs de jérsei, consagrando-se nesta área e centrando-se a partir de agora unicamente em aperfeiçoar e dar à roupa um estilo próprio.

Moda na Idade Moderna



Os nobres renovaram o visual com o uso da renda e do cetim. Estavam em voga tecidos como o linho, a lã e
o algodão. As máquinas de costura começaram a funcionar a todo o vapor. Tem-se a distinção de vestimenta entre homens e mulheres. A roupa feminina cada vez mais se sobressai. Os vestidos longos valorizam o corpo, com o aparecimento dos decotes, o desenho dos quadris e etc. A moda masculina caminhava para as calças curtas e bufantes. Essa peça realçava a genitália por meio de um bojo, de forma a passar a ideia da virilidade.


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Na França, o rei Luís XV, de certa forma, lançou um estilo ousado. Ele aderiu ao uso dos saltos altos. No mesmo contexto da Idade Moderna, a praga de piolhos era algo que atacava impetuosamente a sociedade. Com isso, houve o aparecimento daquelas longas perucas, que os nobres vestiam. Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e última rainha da França, era muito vaidosa. Ela abusava de penteados, chapéus, babados, joias, vestidos, a mais pura luxúria. Novos desenhos, cortes e costuras foram incorporados pelos artesãos, uma mistura da arte rococó e a moda.  





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